Saiba como falar um novo idioma em seis meses

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Muitos de nós não consegue entender porque estudamos inglês na escola desde o ensino fundamental, ensino médio, na vida adulta e não falamos inglês fluentemente. “Falar é diferente de estudar”, explica a professora belga, Nádia Martins. Ela ensina francês, sua língua materna, mas fala português tão fluentemente que é quase imperceptível o sotaque estrangeiro.
Nádia veio da Bélgica para lançar em Goiânia, o curso de Francês produzido pela Asas Idiomas. Ela utiliza o método Francês da Boca pra Fora, ministrado em Bruxelas, capital do país belga. Lá, visitantes e turistas do mundo inteiro falam muitas línguas, mas o francês é o idioma mais exigido. Durante sua estada em Goiânia, ela fez uma gravação e transmissão do lançamento do projeto, em um dos charmosos cafés de Goiânia, o Bendita Tapioca.
O curso é produzido pelas empresas goianas Box Filmes e Box Edu, especializada em educação. Nádia elencou cinco princípios para conseguirmos falar um novo idioma em seis meses. O primeiro destes princípios é a língua ter relevância na vida de quem quer aprender. A professora dá uma dia valiosa, que é relacionar as palavras que mais usamos no nosso dia-a-dia. “Nunca paramos para pensar nas palavras que usamos mais no nosso dia” diz ela.
O segundo princípio é usar o idioma, pois quem está aprendendo, às vezes tem vergonha de falar e de acordo ela é preciso “aceitar o processo de aprendizagem para absorver com naturalidade”O terceiro princípio é entender o processo cognitivo. “Aprender é cognitivo. Estudar é diferente de falar. A dor não ensina. O amor sim”, disse ao comentar. A professora cita um conselho valioso. O aprendiz pode eleger uma figura, alguém que admira e imitar gesto e expressões. Filmes são ótimos para isso.
O quarto princípio é usar músculo, articular bem as palavras e treinar o ouvido. Nádia admite que para falar francês, além de uma “excessiva” é preciso fazer biquinho. E a língua tem um jeito “metido” (sic). É que os sons emitidos variam de país para país. “Se captarmos sons de bebês em países diferentes, notamos essa diferença”, lembra. Por isso, ela insiste. Ouvir, ouvir e ouvir.
O quinto princípio é jamais ficar mudo. A pessoa deve falar mesmo errando e pode usar a mímica para se fazer compreender. “Eu chamo de mimiquês”, diz ela. Em resumo, aprender um novo idioma nunca pode acontecer em estado de sofrimento, mas sempre de diversão e relaxamento.
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