Quatro novos projetos sociais do Governo de Goiás são aprovados na Alego

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A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), aprovou na tarde desta quinta-feira (9), quatro novos projetos sociais do Governo de Goiás, que vão ampliar a proteção das populações carentes do Estado.

O Pacote Social vai atender grupos como idosos, crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e vítimas de violência doméstica, além de promover avanços no financiamento de iniciativas junto aos municípios, por meio dos programas Goiás Por Elas; Dignidade; Família Acolhedora Goiana e o novo Cofinanciamento Estadual da Assistência Social.

A previsão de investimentos nos novos programas soma R$ 75,6 milhões ao ano. O governador Ronaldo Caiado destacou que a célere aprovação da matéria é reflexo da responsabilidade das autoridades goianas em relação às demandas da população.

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“Podemos nos orgulhar da política social do Governo de Goiás para resgate da dignidade das pessoas mais vulneráveis. Neste ano, o orçamento para o combate à pobreza será de R$ 3 bilhões. É um dos maiores que existem no Estado, contemplando a todos que mais precisam”, ressaltou.

Iniciativas
O Goiás Por Elas beneficiará com R$ 300 por mês, durante um ano, mulheres vítimas de violência doméstica e que tenham medida protetiva de urgência. A medida atenderá inicialmente 1.000 mulheres.

Também com o pagamento de R$ 300 por mês, o programa Dignidade atenderá cerca de 9 mil pessoas com idade entre 60 e 65 em situação de pobreza ou extrema pobreza e que não estejam contemplados no Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Em articulação com o Poder Judiciário, o Família Acolhedora destinará um salário mínimo por mês para o acolhimento de crianças ou adolescentes que precisem sair de casa em razão de violência doméstica ou sexual.

A quarta medida instituída pelo Governo de Goiás é a garantia de verba aos municípios com, no mínimo, R$ 6 mil por mês direcionados para cada uma das 246 cidades goianas. O repasse financeiro total deve girar em torno dos R$ 38 milhões por ano com intuito de fortalecer a rede do Sistema Nacional de Informação do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Os gestores municipais passam a ter liberdade no gasto de verbas para a assistência social, definindo prioridades em cada localidade.