Morreu nesta quarta-feira (15) o professor da PUC Goiás e sociólogo Silvio Costa. Ele tinha 69 anos e sofreu um infarto enquanto trabalhava no quintal de casa, no Setor Jaó.

Silvio era professor da PUC desde 1978. Autor de livros sobre a revolução francesa, formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1977.

Foi eleito presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-GO), em 1980, ao liderar a entidade durante o movimento nacional denominado de Retomada Classista.

Teve participação ativa na fundação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em Goiás, e era sócio-titular do Instituto Bernardo Élis para os Povos do Cerrado (Icebe) e conselheiro fiscal da Associação dos Professores da PUC de Goiás (Apuc).

Natural de Lagolândia, distrito de Pirenópolis, deixa a esposa, socióloga e professora Lúcia Rincon, ex-presidente da Apuc e atual delegada do Sinpro Goiás, os filhos João Carlos, Silvio Neto, Paula e três netos.

Homenagens

Um dos alunos de Silvio na universidade, o jornalista e locutor Johnny Botelho, relembrou uma das frases ditas em sala de aula. “Você tem certa facilidade pra escrever, mas tem preguiça de desenvolver. Essa frase do Silvio fez tanto sentido que eu nunca esqueci! Foi muito jovem mesmo. Sinto pela família”.

Roldão Barros, outro aluno, também da PUC Goiás, contou que o professor Silvio “dava altas tiradas com aquele jeitão dele. Ele me ajudou muito a me desenvolver. Definitivamente me subiu de nível”.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também se manifestou. “Manifestamos as nossas condolências diante do falecimento, nesta quarta-feira (15/02), vítima de infarto, do professor e sociólogo Silvio Costa, grande intelectual goiano, um dos ícones na defesa da democracia no Brasil”.

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